Rosália atendeu nossa Equipe deitada em sua cama sob fortes dores |
Na última quinta-feira a equipe do Jornal A Folha foi chamada pela senhora Rosália Dadázio Vizeu de 53 anos, moradora da Rua Marechal Castelo Branco nº838 Centro, no qual a mesma indignada relatou que estava com dengue.
O que indigna a moradora é que atrás da sua casa tem um aterro construído por funcionários da Prefeitura Municipal, onde facilmente empossa água.
Segundo Rosália, depois da construção do aterro, a água da chuva transforma o local em um grande lago, trazendo assim insegurança e medo da proliferação do mosquito Aedes Aegypti entre outras doenças.
- Depois que mexeram no terreno atrás da minha casa e a dos meus vizinhos, nunca mais tivemos paz, por diversas vezes reclamamos, denunciamos e protocolamos pedidos junto a prefeitura, mas de nada adiantou, tudo continua do mesmo jeito- relatou.
Nossa equipe esteve presente na casa da Rosália, onde a mesma nos atendeu sob fortes dores no corpo, febre e outros sintomas que indicam a doença.
Após a realização de exames certificou-se que era realmente dengue.
-Tenho medo não só por mim, mas também por meus filhos e netos e o que mais me deixa aborrecida, é que denunciamos antes que algo acontecesse-Disse Rosália emocionada.
Em vários bairros da cidade suspeitas de casos de dengue começaram a surgir, alarmando a população, deixando sempre alerta para o risco de uma epidemia.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, 18 municípios enfrentam epidemia, inclusive nossa cidade vizinha, Vassouras.
De acordo com o Secretário de Saúde o Sr. Emilsom, foram contabilizados 90 casos confirmado de dengue na cidade.
-Em Paraíba do Sul foram notificados 90 casos confirmados, com grande maioria nos Bairros do Inema e Liberdade, onde a concentração de prevenção foi intensificado.
Estamos sendo monitorados pela Secretaria de Saúde do estado, que acompanha passo a passo do que esta sendo realizado pelas cidades em prevenção.
Não estamos enfrentando nenhuma epidemia e estamos abaixo do índice que é estimulado.
O uso de “fumasses”, não é mais indicado por conter inseticidas, matando plantas e alguns animais, inclusive podendo afetar na saúde humana em casso de muita exposição.
A população não precisa se apavorar, pois com a entrada do inverno os casos diminuíram- disse o secretário de saúde.
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