Jovem Felipe morto de forma brutal |
Na última semana, mais um crime
bárbaro chocou a sociedade sulparaibana.
Desta vez a vítima foi um jovem de 19
anos, residente na Rua Waldir Vieira de Carvalho, n° 45, no 4º Distrito de
Werneck. Felipe Lameck Dias era o caçula dos oito filhos da funcionária da
Prefeitura Municipal, a senhora Erotides Lameck Dias. Ele foi morto durante a
madrugada do último sábado (11).
O corpo do jovem foi encontrado em
terreno Baldio, em Werneck, nas proximidades da estrada que leva até o Santuário
de Bom Jesus de Matozinhos. Alguns Peritos estiveram no local e constataram que
o corpo tinha sinais de espancamento, sendo a vítima torturada.
De acordo com os policiais presentes
no local, Felipe teria sido espancado, torturado e ainda tendo seu corpo
parcialmente queimado. No local também foi encontrado uma garrafa de álcool.
Segundo populares, Felipe esteve presente na última sexta-feira, na festa de
Santo Antônio, na companhia de algumas
pessoas do seu convívio, vizinhos na mesma comunidade.
A polícia ainda não tem nenhuma pista
dos autores de mais este crime, que chocou toda a todos.
Nos últimos anos Paraíba do Sul tem passado por situações
que antes, dificilmente aconteciam. Os moradores estão assustados com tanta
violência que anda assolando nossa cidade.
Em menos de dois anos várias mortes aconteceram e pior cada
vez mais violentas, com requintes de crueldade, prova disso foi o último crime.
Muitas vezes paramos para analisar e de maneira desesperada
entender o que pode esta havendo, mas por mais que se pense, não conseguimos
achar respostas.
Nada justifica um ato tão bárbaro, tão cruel.
Em Paraíba do Sul, falta investimento na segurança pública,
falta materiais que são essenciais para manter a ordem em uma cidade.
Temos exemplos em Três Rios, o atual prefeito, busca junto
ao governo do estado verbas e verbas para a segurança pública.
Temos na cidade vizinha, verdadeiros guardas municipais, bem
equipados, não apenas um homem com um cassetete, pois coitado dos que trabalham
em Paraíba do Sul, pois padecem na mão de maus políticos e administradores.
O patrulhamento nem sempre é ostensivo, com isso gera um
certo ar de impunidade, “nunca pega mesmo”.
Nossa equipe foi até as ruas de
Paraíba do Sul ouvir a opinião dos sulparaibanos, que estão perplexo com tanta
violência. Pedimos a cada um dos entrevistados que deixasse uma frase, para que
em algumas palavras pudessem transmitir seus sentimentos.
“Olho para minha Paraíba e só vejo
sangue, isso me entristece muito.” – João Luis da Silva Filho – Dançarino.
“Não sei o que está havendo. Paraíba
do Sul nunca foi uma cidade perigosa, estou sem resposta.”- Maria Ferreira – Do
lar.
“Não vejo investimento na segurança
de Paraíba do Sul, está tudo estacionado.”- G.A- Funcionário Público.
“Minhas raízes estão fincadas nesta
cidade e só saio daqui morto” – Pedro Paulo de Souza- Aposentado.
“Estão fazendo de Paraíba do Sul,
palco de um teatro de terror.” – Laura Vieira- estudante.
“O que mais dói é saber que os
crimes serão esquecidos e culpados estarão planejando as próximas mortes.” –
Rogério Santini- Gerente comercial
“Se em nossa cidade, tivéssemos mais
investimento na segurança, muitos crimes seriam evitados”- Vagner Soares (Bambam)
– Radialista e jornalista.
“Segundo o Ronda policial, Paraíba
do Sul terá que integrar o Executivo, Legislativo e Judiciário em prol da
segurança de nossa cidade, inclusive com câmeras de monitoramento em locais
estratégicos de nossa cidade.”- Luciano Alves – Radialista e Jornalista.
“O que mais me
entristece, é saber que mesmo com tantos homicídios, continuaremos a padecer da
violência, estou desesperançado e apreensivo com o futuro de nós
sulparaibanos.” – Fernando Cesar – Diretor do Jornal A Folha e Jornalista.
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