Um fato muito triste chocou a sociedade sulparaibana nesta
semana
Foto ilustrativa |
Na última segunda-feira (20), Geisa Pontes dos Santos de 18
anos, moradora do bairro Werneck, deu entrada no Hospital Nossa Senhora da
Piedade em Paraíba do Sul, acompanhada de sua irmã Rosangela Pontes, alegando
fortes dores.
De acordo com testemunhas, Geisa estava trajando roupas
largas e chegou ao hospital muito nervosa, sendo internada para que se pudesse
realizar todos os procedimentos cabíveis.
Após sua internação, a mesma pediu para que fosse ao
banheiro, onde permaneceu por muito tempo. Preocupada com a demora, a irmã da
acusada foi ao seu encontro, e ao chegar no banheiro se deparou com Geisa totalmente
ensanguentada.
O médico plantonista foi acionado, onde prontamente levou a
acusada para o quarto para a realização de exames.
Neste momento seu ouviu um choro de uma criança nas proximidades
do banheiro onde encontraram Gesisa. Quando entraram viram um bebe recém
nascido envolto a papel higiênico jogado na lixeira próximo a um vaso
sanitário.
Questionada, a acusada confessou ter sofrido um parto normal
no banheiro do hospital e sem saber o que fazer, pois havia escondido a
gravidez de sua família, jogou a pequena criança no lixo.
O bebe foi rapidamente socorrido e de acordo com
testemunhas, tem seu estado clínico sendo estável.
Nossa equipe entrou em contato com o Hospital Nossa Senhora
da Piedade para o acompanhamento deste caso, mas segundo a direção, a família
de Geisa Pontes não autorizou a divulgação de maiores informações.
O caso foi levado a 107 DPº de Paraíba do Sul, onde segue em
investigação.
(RO.
512/2011)
O fato chocou todos os sulparaibanos
Casos
como este, até então estavam distantes de nossa cidade, sendo visto apenas pela
televisão.
Mas
infelizmente estamos cada vez mais próximos as barbáries das grandes metrópoles
e este caso nos faz refletir de como cidades do interior vêm perdendo sua
essência, sua tranquilidade e sua paz.
O parecer de uma Psicóloga
Psicóloga Aline de S. Bernardes |
Nossa
equipe procurou a psicóloga Aline de Souza Bernardes para que desse seu parecer
sobre um quadro clínico que assola muitas mulheres no período de gestação, ou
após o parto, a depressão pós-parto.
-A
depressão pós-parto pode acontecer com qualquer mulher de qualquer idade, que
passe pelo período de gestação. Normalmente quando estas mães são escutadas,
relatam algum problema emocional que faz com que elas não suportem a idéia de
ter o compromisso de cuidar de um bebê que é totalmente dependente delas.
Este
problema pode ser de ordem neurótica ou psicótica e ambos precisam de
tratamento médico e psicológico – Relatou a Psicóloga Aline de S. Bernardes.
Irmã da acusada fala com exclusividade ao
Jornal A Folha sobre o que segundo ela realmente aconteceu
Com
exclusividade, nossa equipe conversou com Rosangela Pontes (irmã da acusada),
que nos relatou o que segundo ela realmente aconteceu na manhã da última
segunda-feira (20).
-Minha
irmã não jogou a criança no lixo como estão falando. O que aconteceu foi que
ela estava em casa e começou a sentir muita dor, achamos que era cólica
menstrual.
Prontamente
fomos ao hospital, e lá ela foi medicada para o problema que achávamos que ela tinha,
no caso, cólica.
Ela pediu
para ir ao banheiro e eu fiquei esperando do lado de fora, como ela estava
demorando pedi para entrar.
Neste
momento vi minha irmã toda ensanguentada, corri e fui buscar ajuda, foi quando
ouvimos um choro de criança, que estava envolta a uma blusa pertencente a
Geisa.
Durante o
tempo de gestação, ela menstruava e isso a deixou em dúvida se ela realmente
estava grávida.
Meu
sobrinho e minha irmã passam bem e tudo foi esclarecido com os policiais que compareceram
no hospital.
Para
finalizar, gostaria de ressaltar que minha irmã jamais faria isso e que é lindo
de ver o carinho que ela está dando ao meu lindo sobrinho- finalizou Rosangela
P. dos Santos.
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