Selecionadas no grupo de 37 cidades que em 2016 receberão delegações para aclimatação para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, as cidades de Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul e Três Rios precisam investir em obras de acessibilidade para se adequarem às exigências dos atletas, especialmente os paraolímpicos.
Não há muitas oportunidades para as cidades mais distantes do Rio de Janeiro receberem delegações para os Jogos Olímpicos, mas como os atletas paraolímpicos exigem atenção especial e maior tempo de aclimatação, essas cidades devem se preparar, principalmente, para atender às demandas especiais. Entre os pontos mais sensíveis estão a implantação de meios de transporte adaptados, especialmente ônibus e táxis, e a construção de rampas em calçadas (que devem ser totalmente reparadas) e prédios públicos, restaurantes e hotéis, assim como a instalação de sinais sonoros nos cruzamentos.Os investimentos demandam grandes somas de recursos que, muitas vezes, os municípios não dispõem. Mas o retorno com a hospedagem das delegações, especialmente no turismo, compensa os investimentos. Outra vantagem é que a adaptação das cidades para atender, no primeiro momento, as delegações paraolímpicas trarão um legado para os habitantes locais no quesito acessibilidade e segurança.As cidades, através da elaboração de projetos adequados, podem requerer recursos dos governos estadual e federal, especialmente através do PAC da Mobilidade, para investir na adaptação de seu mobiliário urbano. Instituições internacionais como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) também financiam projetos de acessibilidade e podem ser acionadas pelos municípios, desde que tenham projetos bem elaborados para apresentar à análise técnica.
Fonte: Entre-Rios
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