Por Fernando Cesar
Acordar com a notícia de que um indivíduo foi
assassinado, mesmo que não o conheça é doloroso.
Paraíba do Sul parece está passando por um momento
em que as leis não existem e derramar sangue passa a fazer parte do dia a dia.
Quantas tragédias mais acontecerão em uma cidade
com menos de cinquenta mil habitantes?
Essa é uma das muitas perguntas que todos os
sulparaibanos de bem fazem a si mesmos, questionam-se a procura de respostas
que a cada morte são apagadas pelas manchas de sangue que caem no chão, de
vidas ceifadas pela guerra urbana e lutas sem vitória.
Longe de mim o sensacionalismo, mas a verdade está
estampada nas capas de jornais, com grande destaque, onde o nome “Paraíba do
Sul” morre a cada tragédia.
Nas mãos de um homem e toda sua equipe está
esperança de todos os familiares que perderam seus “entes queridos”, onde a
honestidade do “morto” é posto a prova, mas apenas quem o conheceu sabe sua
verdadeira história.
O que dizer a quem não se foi e assistiu de
camarote a despedida de um filho, um tio ou uma mãe, apenas resta confortá-los.
O quanto vale uma vida?
Para por um fim a um tema que cabe em um livro de
1.000 páginas fica a seguinte frase:
“Acreditamos ficar tristes pela morte de uma pessoa, quando na verdade é
apenas a morte que nos impressiona”.
Bom texto e boa forma de se manifestar em prol de todos nós sulparaibanos!
ResponderExcluirMt bom mesmo, excelência nas palavras, ótimo contexto.
ResponderExcluirParabéns