quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Quanto vale uma vida?


Por Fernando Cesar

Acordar com a notícia de que um indivíduo foi assassinado, mesmo que não o conheça é doloroso.
Paraíba do Sul parece está passando por um momento em que as leis não existem e derramar sangue passa a fazer parte do dia a dia.
Quantas tragédias mais acontecerão em uma cidade com menos de cinquenta mil habitantes?
Essa é uma das muitas perguntas que todos os sulparaibanos de bem fazem a si mesmos, questionam-se a procura de respostas que a cada morte são apagadas pelas manchas de sangue que caem no chão, de vidas ceifadas pela guerra urbana e lutas sem vitória.
Longe de mim o sensacionalismo, mas a verdade está estampada nas capas de jornais, com grande destaque, onde o nome “Paraíba do Sul” morre a cada tragédia.
Nas mãos de um homem e toda sua equipe está esperança de todos os familiares que perderam seus “entes queridos”, onde a honestidade do “morto” é posto a prova, mas apenas quem o conheceu sabe sua verdadeira história.
O que dizer a quem não se foi e assistiu de camarote a despedida de um filho, um tio ou uma mãe, apenas resta confortá-los.
O quanto vale uma vida?
Para por um fim a um tema que cabe em um livro de 1.000 páginas fica a seguinte frase:
“Acreditamos ficar tristes pela morte de uma pessoa, quando na verdade é apenas a morte que nos impressiona”.

2 comentários:

  1. Bom texto e boa forma de se manifestar em prol de todos nós sulparaibanos!

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  2. Mt bom mesmo, excelência nas palavras, ótimo contexto.
    Parabéns

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