O lixão de Três Rios deve ser desativado até 2014.
Um
projeto de aterro sanitário foi elaborado,
mas ainda encontra-se em fase de
licitação
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A região
Centro Sul-Fluminense produz diariamente 150 toneladas de lixo. Com o
crescimento populacional previsto para os próximos anos, a quantidade de lixo
produzido poderá duplicar. Investimentos em infra-estrutura para coleta,
destinação e tratamento de resíduos sólidos são primordiais para o
desenvolvimento dos cinco municípios da região.
Três Rios
é o município com maior densidade demográfica do Centro-Sul. Com uma população
de 77.851 habitantes, a cidade produz cerca de 60 toneladas de lixo por dia.
Sofrendo com a falta de um aterro sanitário, todo o material é depositado no
lixão, localizado no km 17 da BR 040. Um projeto de aterro foi elaborado pelo
governo municipal e encontra-se atualmente em fase de licitação da escolha da
empresa que será responsável pela construção da obra. O aterro funcionará em
uma área de 126 mil m2. Não há data prevista para a conclusão do aterro
sanitário de Três Rios.
Sapucaia
é hoje um dos poucos municípios do estado do Rio de Janeiro que conta com um
aterro sanitário. Com um investimento de Furnas de aproximadamente cinco
milhões de reais, o aterro entrou em operação no dia 23 de outubro de 2011. A
construção é proveniente do cumprimento de condicionantes impostas pelo IBAMA
para a instalação da Hidrelétrica de Simplício.
A
Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê a extinção dos lixões até 2014. O
aterro sanitário de Sapucaia permitiu a desativação do lixão do município e,
consequentemente, a maior preservação do meio ambiente. “Nos lixões, os
resíduos sólidos são despejados de forma irregular em lugares inapropriados,
contaminando as águas e propiciando a proliferação de doenças. O aterro
sanitário permite a não poluição dos mananciais e do rio Paraíba do Sul”,
destacou o secretário de Meio Ambiente de Sapucaia, Jorge Luis Gonçalves.
A
população sapucaiense produz entre 10 e 12 toneladas de lixo todos os dias.
Esses dejetos são recolhidos de segunda a sábado pela equipe do governo
municipal e despejados no aterro sanitário do município. O lixo é depositado
sobre uma camada impermeável de polietileno de alta densidade para impedir
vazamentos e a contaminação do lençol freático. O chorume resultante do lixo é tratado
na Estação de Águas do Imperador, em Petrópolis. Com a construção das Estações
de Tratamento de Esgoto no distrito de Anta e Sapucaia, o chorume e o esgoto
doméstico serão tratados no próprio município. A previsão de término da
construção das ETEs é de 8 a 10 meses.
Entre-Rios
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