quinta-feira, 21 de junho de 2012

Aumento da quantidade de lixo do Centro-Sul alerta para importância de investimento na destinação de resíduos


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O lixão de Três Rios deve ser desativado até 2014.
 Um projeto de aterro sanitário foi elaborado, 
mas ainda encontra-se em fase de licitação
A região Centro Sul-Fluminense produz diariamente 150 toneladas de lixo. Com o crescimento populacional previsto para os próximos anos, a quantidade de lixo produzido poderá duplicar. Investimentos em infra-estrutura para coleta, destinação e tratamento de resíduos sólidos são primordiais para o desenvolvimento dos cinco municípios da região.

Três Rios é o município com maior densidade demográfica do Centro-Sul. Com uma população de 77.851 habitantes, a cidade produz cerca de 60 toneladas de lixo por dia. Sofrendo com a falta de um aterro sanitário, todo o material é depositado no lixão, localizado no km 17 da BR 040. Um projeto de aterro foi elaborado pelo governo municipal e encontra-se atualmente em fase de licitação da escolha da empresa que será responsável pela construção da obra. O aterro funcionará em uma área de 126 mil m2. Não há data prevista para a conclusão do aterro sanitário de Três Rios.

Sapucaia é hoje um dos poucos municípios do estado do Rio de Janeiro que conta com um aterro sanitário. Com um investimento de Furnas de aproximadamente cinco milhões de reais, o aterro entrou em operação no dia 23 de outubro de 2011. A construção é proveniente do cumprimento de condicionantes impostas pelo IBAMA para a instalação da Hidrelétrica de Simplício. 

A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê a extinção dos lixões até 2014. O aterro sanitário de Sapucaia permitiu a desativação do lixão do município e, consequentemente, a maior preservação do meio ambiente. “Nos lixões, os resíduos sólidos são despejados de forma irregular em lugares inapropriados, contaminando as águas e propiciando a proliferação de doenças. O aterro sanitário permite a não poluição dos mananciais e do rio Paraíba do Sul”, destacou o secretário de Meio Ambiente de Sapucaia, Jorge Luis Gonçalves.  

A população sapucaiense produz entre 10 e 12 toneladas de lixo todos os dias. Esses dejetos são recolhidos de segunda a sábado pela equipe do governo municipal e despejados no aterro sanitário do município. O lixo é depositado sobre uma camada impermeável de polietileno de alta densidade para impedir vazamentos e a contaminação do lençol freático. O chorume resultante do lixo é tratado na Estação de Águas do Imperador, em Petrópolis. Com a construção das Estações de Tratamento de Esgoto no distrito de Anta e Sapucaia, o chorume e o esgoto doméstico serão tratados no próprio município. A previsão de término da construção das ETEs é de 8 a 10 meses.  

Entre-Rios

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