Um momento histórico para Três Rios. Assim pode ser definida a inauguração do Viaduto Antônio Teixeira Pinto (Antônio da Farmácia), realizada na noite desta quinta-feira (05). Milhares de trirrienses e até mesmo moradores de cidades vizinhas compareceram à Avenida Condessa do Rio Novo para celebrar mais esta conquista, considerada uma das mais importantes dos setenta e três anos de existência do município.
O viaduto tem 280 metros de extensão, com 9 metros de largura, em mão dupla, tendo suas extremidades nas ruas Duque de Caxias e Maçonaria. Além disso, ele conta com uma iluminação especial que realça a estética dos arcos centrais. A obra que faz parte de um amplo projeto de readequação da infraestrutura urbana para o momento de real crescimento econômico e social do município teve investimento de 18 milhões de reais, 100% custeada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. O viaduto sobre a linha férrea vai solucionar um grande problema que afeta a vida dos trirrienses. Atualmente, contando apenas os números da MRS, 96 composições cruzam diariamente a cidade, cada uma com um tempo médio de interdição de 7 minutos, perfazendo um total de 11 horas de interdição diária, impossibilitando o acesso a serviços de caráter de atendimento urgente como a Delegacia de Polícia, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Hospital.
A grande multidão acompanhou, emocionada, aos discursos das autoridades presentes, dentre elas o vice-governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o presidente da Alerj, o deputado estadual Paulo Melo. Logo após a inauguração, o público pode se divertir em um grandioso e empolgado show do cantor Latino.
- Fico feliz de voltar a Três Rios para inaugurar esta obra. Como prefeito de Piraí, que é vizinha, eu vi, com tristeza, a decadência dessa cidade, que já teve uma economia pujante. Mas, nos últimos anos, Três Rios ressurgiu mais forte do que antes. Este viaduto é uma obra extraordinária para a cidade, pois simboliza esse momento de grande crescimento econômico. Essa é uma obra solicitada há 73 anos pela população. É um exemplo para todas as cidades do interior que são cortadas por uma ferrovia – disse Pezão.
Entre-Rios
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