domingo, 24 de abril de 2011

Aumenta o número de atropelamentos na região


Sul Fluminense


No último mês, várias pessoas foram atropeladas na região. Neste final de semana, em Volta Redonda um jovem sofreu um grave acidente e não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. Em Paraíba do Sul uma senhora veio a falecer no início deste mês em consequência a um grave atropelamento. Episódios como este, infelizmente, têm se tornado mais frequentes na região: de acordo com os registros do 28º Batalhão da Polícia Militar de Volta Redonda, de janeiro a abril deste ano foram registrados 53 atropelamentos apenas nas cidades cobertas pelo BPM (Volta Redonda, Barra Mansa, Quatis e Porto Real) - o que resulta em um aumento de aproximadamente 40 por cento, visto que no mesmo período de 2010 foram 38 ocorrências, em um total anual de 128.
A Polícia Rodoviária Federal registrou no ano passado 28 atropelamentos na rodovia Presidente Dutra (BR-116), com cinco mortes.


Em Paraíba do Sul houve um aumento de 8% na frota de veículos do ano passado para 2011 segundo os agentes do Detran que realizaram um balanço, nas cidades de três Rios Paraíba do Sul, Levy Gasparian.


Populares comentam sobre responsabilidade no trânsito


Ao acompanhar o movimento de veículos e pedestres, por alguns minutos, é possível observar vários exemplos de conduta inadequada no trânsito. no centro da cidade, motoristas colocam em risco a segurança deles e das demais pessoas.
A dona de casa Ana Paula Martins contou que pode ser considerada como uma cidadã exemplar no que diz respeito a seguir as determinações do Código de Trânsito Brasileiro. Ela garante que sempre tem o cuidado de atravessar na faixa de pedestres e esperar o sinal fechar para os carros para então seguir. Ela, porém, reclama da imprudência de motoristas que não respeitam a sinalização.
- Eu e minha filha quase fomos atropeladas na faixa de pedestres por um carro que avançou o sinal vermelho - contou.
A aposentada Natalina Quintino destacou que muitos pedestres atravessam em local inadequado pela pressa em realizar suas atividades, mas para ela, na maioria dos casos, as pessoas tendem a ter preguiça de andar até a sinalização.
- Perder algum tempo para atravessar com segurança é uma medida simples que vale as nossas vidas - comentou Natalina.
Já o estudante Délio César Xavier disse que, como motorista, tem a preocupação de respeitar integramente a regulamentação de trânsito; porém, quando assume o "papel" de pedestre, ele admite que a pressa faz com que atravesse fora da faixa.
- Como motorista percebo o risco quando uma pessoa atravessa em local errado e atrapalha o trânsito, colocando a vida de todos em risco. Tento lembrar disso quando caminho pelas ruas - afirmou.


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