O investimento
será aplicado na recuperação da mata ciliar e no repovoamento de peixes

O secretário do Ambiente do Estado do Rio, Carlos Minc,
participou de uma vistoria na empresa e, apesar de considerar que a CSN tem
cumprido até agora grande parte do acordado, anunciou que novos investimentos
serão necessários. A secretaria constatou atrasos em dois itens estabelecidos
pelo TAC.
Um é o monitoramento contínuo do benzeno, substância
prejudicial à saúde da população. Esse sistema de monitoramento receberá
melhorias e as informações sobre esse controle será repassado, em tempo real,
para o Inea. O outro item é com relação à melhora do sistema de chaminés. A
empresa o fez em três delas, e faltam outras três, cujo prazo foi estendido
para dezembro deste ano. O TAC com a CSN vai durar até 2013.
Em comunicado da secretaria, o gerente-geral
institucional de Meio Ambiente da CSN, Pedro Baracui, afirmou que, em menos de
um ano de vigência do TAC, a CSN já investiu R$ 95 milhões na implantação de 33
dos 114 itens previstos, além de cumprir sistematicamente 19 itens de rotina,
para adequar a Usina Presidente Vargas (UPV) a um novo padrão ambiental. Além
do TAC, a companhia foi multada, em 2010, em R$ 20 milhões por provocar
vazamento de resíduos de carvão mineral, considerado altamente tóxico, no rio
Paraíba do Sul. Isso levou à suspensão da captação de água nas estações de
Pinheiral e Vargem Grande, da Cedae.
Boa matéria
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