sexta-feira, 22 de julho de 2011

CSN vai ter que investir mais R$ 16 milhões no rio Paraíba do Sul


O investimento será aplicado na recuperação da mata ciliar e no repovoamento de peixes

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vai ter que investir R$ 16 milhões no município de Volta Redonda, no Rio de Janeiro. A pedido do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o montante será investido na recomposição da mata ciliar e no repovoamento de peixes do rio Paraíba do Sul.
A empresa precisa também passar a declarar suas emissões de gases do efeito estufa e investir na melhoria do sistema de controle da bateria do coque 1 da Usina Presidente Vargas (UPV). Em outubro de 2010, devido a um acidente que contaminou o rio Paraíba do Sul, a CSN se comprometeu a fazer investimentos ambientais da ordem de R$ 216 milhões, por meio de um termo de ajuste de conduta (TAC).
O secretário do Ambiente do Estado do Rio, Carlos Minc, participou de uma vistoria na empresa e, apesar de considerar que a CSN tem cumprido até agora grande parte do acordado, anunciou que novos investimentos serão necessários. A secretaria constatou atrasos em dois itens estabelecidos pelo TAC.
Um é o monitoramento contínuo do benzeno, substância prejudicial à saúde da população. Esse sistema de monitoramento receberá melhorias e as informações sobre esse controle será repassado, em tempo real, para o Inea. O outro item é com relação à melhora do sistema de chaminés. A empresa o fez em três delas, e faltam outras três, cujo prazo foi estendido para dezembro deste ano. O TAC com a CSN vai durar até 2013.
Em comunicado da secretaria, o gerente-geral institucional de Meio Ambiente da CSN, Pedro Baracui, afirmou que, em menos de um ano de vigência do TAC, a CSN já investiu R$ 95 milhões na implantação de 33 dos 114 itens previstos, além de cumprir sistematicamente 19 itens de rotina, para adequar a Usina Presidente Vargas (UPV) a um novo padrão ambiental. Além do TAC, a companhia foi multada, em 2010, em R$ 20 milhões por provocar vazamento de resíduos de carvão mineral, considerado altamente tóxico, no rio Paraíba do Sul. Isso levou à suspensão da captação de água nas estações de Pinheiral e Vargem Grande, da Cedae.

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