quinta-feira, 21 de abril de 2011

Menor acusa “pitboys” por agressão em saída de boate


Glauber Salvado Alves, de 17 anos, residente na Rua Padre Solano, bairro de Vila Isabel, em Três Rios, foi agredido por quatro homens nas imediações da boate DC10 no último sábado (16). Ele teria sido levado em estado gravíssimo para o Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição.
 O pai de Glauber, Noé da Rocha Alves, comunicou o fato na delegacia de Três Rios onde foi feito o registro de lesão corporal provocada por socos, tapas e pontapés. Os acusados foram identificados como Felipe Guerra Nascimento, de 26 anos; Daniel Magalhães Wogel Coelho, de 25 anos; Diógenes Pedro Borsato dos Santos Junior, de 31 anos, e Diego de Paula Garcia, de 25 anos.
  A testemunha Ana Luiza Peralta e Silva, de 24 anos, residente na Rua Luiz Bravo, no centro, teria dito na delegacia que na madrugada de domingo (17), estava na boate DC10 em companhia de Glauber e tudo ocorria bem até um determinado momento em que outros indivíduos começaram a fazer provocações dirigidas a Glauber. Ela disse conhecer estas pessoas de vista e os identificou como Felipe, Daniel, Diego e Diógenes, sendo estes praticantes de arte marcial inclusive sendo Diógenes o professor dos demais, tendo graduação faixa preta e lutador profissional. Segundo Ana Luiza, tudo começou com uma cisma gratuita depois que ela e Glauber faziam uma brincadeira com uma colega que também é conhecida dos agressores e que, a partir daí, Diógenes passou a encarar e fazer gestos para Glauber. Glauber também teria passado a encarar Diógenes, criando um clima de hostilidade entre os dois. Ana então conseguiu convencer Glauber, que já estava bastante nervoso, a sair da boate. Inicialmente eles deram uma volta na cidade e, após Glauber acalmar-se, eles foram fazer um lanche na lanchonete localizada ao lado da boate. Enquanto aguardavam o lanche, chegaram os quatro homens já citados. Ana teria dito que foi falar com Daniel para informá-lo que ninguém queria briga e, neste momento, Daniel, de forma súbita, desferiu um soco bastante violento no rosto de Glauber que não teve tempo de se defender. Segundo Ana, Glauber entrou em luta corporal com Daniel, que neste momento teve a ajuda dos outros três amigos que também passaram a agredir Glauber com socos e pontapés.
 No depoimento de Ana, Daniel conseguiu derrubar Glauber e lhe aplicou um golpe conhecido como “mata leão”. Ela teria dito ainda que mesmo imobilizado e sem condições de reagir, os quatro indivíduos continuaram a agredir Glauber com socos e chutes no corpo e no rosto. Ana disse que conseguiu tirar Felipe de cima de Glauber, momento este em que outras pessoas que estavam na lanchonete ajudaram a retirar os três homens de cima do menor. Os bombeiros foram acionados e prestaram os primeiros socorros e o levaram para o HCNSC. (RO 1012/2011)
 O advogado, Tiago Duque Vinagre, representando os quatro acusados de lesão corporal, disse à nossa reportagem que não houve crime de lesão corporal, mas sim um tumulto generalizado que caracteriza crime de rixa, onde vários contendores brigaram com vários outros contendores e mais não disse.

Fonte: Entre-Rios

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