O ex-prefeito de Três Rios, Celso Jacob, foi diplomado no último dia 12 de julho pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ) como suplente de deputado federal. Essa é a correção de uma injustiça cometida contra o político na eleição de 2010, quando um impasse da Justiça Eleitoral, por conta da validade da Lei da Ficha Limpa, prejudicou a campanha do economista trirriense.
Jacob concorreu a deputado federal pelo PMDB e obteve 31.202 votos. Mas todo o desgastante processo serviu para que sua votação fosse inferior ao que indicavam as pesquisas. A região perdeu, mais uma vez, a oportunidade de ter um representante em Brasília e cerca de R$ 30 milhões em emendas parlamentares.
- A perda para a região é imensurável – afirmou.
A morosidade e a falta de critério da Justiça, segundo Celso Jacob, geraram muita contradição, dando um nó na cabeça do eleitor, que não entende por que o mesmo processo impede uns e não outros. No Rio de Janeiro, somente Celso Jacob, Darley Braga (PMDB) e Arnaldo Viana (PDT) tiveram os direitos políticos barrados. Todos os outros políticos não sofreram impedimento, incluindo aí os que notoriamente roubaram, desviaram dinheiro dos cofres públicos e formaram quadrilha, segundo própria Justiça. Para Celso, a justiça deveria dar prioridade aos processos dos candidatos, julgando todos com urgência antes das eleições. Só assim, afirmou, a população terá ciência de quem pode ou não pode concorrer.
- Sofri muito nesse período. O que mais dói é ver a desinformação reinar. Por ser conhecida como Lei da Ficha Limpa, as pessoas ignoraram o processo que eu respondia e me tacharam como um ficha-suja, um fora da lei. Mas felizmente a injustiça foi corrigida – disse.
Celso responde a um processo por ter contratado uma empresa de sistema de informática com dispensa de licitação por notório saber quando era prefeito.
- No início do meu governo, eu contratei uma empresa de sistema de informática, a preço de mercado, para fazer a máquina de uma prefeitura praticamente quebrada quando assumi funcionar. Além da urgência que o caso exigia, porque sem sistema tesouraria, pagamento, protocolo, tudo isso fica parado, a empresa, que já prestava bons serviços em outros municípios, foi contratada por conta do parecer e autorização da Procuradoria e Controladoria do município”, explicou em uma entrevista. A empresa, disse Celso, cumpriu o seu trabalho e a prefeitura de Três Rios pagou por estes serviços que trouxeram benefícios e agilidade ao poder público.
Entre-Rios
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