A presidente do Conselho Tutelar de Paraíba do Sul, Rosy Mara do Vale Silva, participou da 9ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília, como Delegada Nacional, representando a Regional Sul Fluminense e o Conselho Tutelar de Paraíba do Sul. A conferência, que aconteceu do dia 11 ao dia 14 de julho, reuniu mais de mil delegados e delegadas de todo o país, para debater e colocar em prática a Política Nacional e o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.
“Em nosso entendimento, a participação de Conselheiros e Conselheiras Tutelares na Conferência foi muito importante, pois pudemos dar nossa contribuição na construção de Políticas Públicas voltadas para nossas crianças e adolescentes, já que trabalhamos diretamente com violação desses direitos e conhecemos bem essa realidade” - ressaltou Rosy Mara do Vale Silva.
A conferência teve o grande desafio de mobilizar os principais atores do sistema de garantia de direito, dos três níveis do governo, e dos três poderes para debater as formas de colocar em prática a Política Nacional, e o Plano Decenal dos Direitos de Crianças e Adolescentes.
Segundo a Ministra da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, existem três prioridades de atuação, sendo a primeira delas o direito de estar em família, não nas ruas ou abandonadas nas instituições. Hoje cerca de 36 mil crianças vivem em abrigos, abandonadas ou retiradas da família por causa de negligência da família, violência, droga e alcoolismo. A segunda prioridade é o enfretamento a exploração sexual das crianças e adolescentes. Em terceiro, são os adolescentes que entram em conflito com a lei. “Esses três eixos são os principais trabalhos dessa conferência, para os resultados e planos de ação para o próximo período” afirmou a Ministra.
Os adolescentes foram reconhecidos como verdadeiras autoridades na conferência, cujo espaço de repactuação em torno de plena implementação de Estatuto da Criança e do Adolescente ( ECA), em que sinaliza para a família, sociedade e o Estado, as suas responsabilidades com a proteção integral das novas gerações. “A Conferência foi uma experiência única para os adolescentes, que acrescentou em sua formação como cidadãos. E por fim, temos a consciência do dever cumprido, com a certeza de que estamos consolidando um Brasil cada vez melhor para nossas crianças e adolescentes” - disse Rosy.
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